Halos

Os Halos e a Arca Menor

“O Halo não mata o Flood, ele mata sua comida. Humanos, Covenant, tanto faz - somos todos comestíveis! A única maneira de parar o Flood é faze-lo morrer de fome. E é exatamente pra isso que os Halos servem: exterminar toda a vida senciente na galáxia.”

— Cortana durante a Batalha da Instalação 04

Os Halos, conhecidos também como os Anéis Sagrados pelo Covenant ou como Instalações e Mundos Fortalezas pelos Forerunners, são uma rede de superarmas colossais em forma de anéis construída pelos Forerunners a mais de 100.000 anos atrás como a última solução contra a infestação do Flood,

O primeiro conjunto de doze Halos foi construído por ordem do Mestre Construtor Faber por volta de 98.445 a.C. com a intenção de ser a arma definitiva, que asseguraria a preeminência da casta dos Construtores na sociedade Forerunner. Eventualmente, essas armas seriam refinadas ainda mais e uma nova série de seis instalações menores e significativamente mais letais foi construída; os Halos mais novos ficaram conhecidos como anéis "neotéricos". Eventualmente, onze anéis foram destruídos e/ou perdidos, enquanto os sete restantes foram usados ​​pelos Forerunners como último recurso no combate ao Flood. Todos os seres sencientes da galáxia foram mortos, roubando o Flood de hospedeiros e matando-o de fome.

Além de servirem como armas de último recurso, as instalações Halo também são centros de pesquisa dedicados a conter e estudar muitos tipos diferentes de formas de vida. As formas de vida selecionadas pela Bibliotecária incluíam vida marinha, fauna e vertebrados terrestres. Com a permissão do Mestre Construtor, ela pesquisaria cada animal para detectar se seus corpos reagiam à infecção do Flood. A pesquisa com os animais seria analisada mais profundamente se eles fossem infectados. Os estudos da Bibliotecária também ajudaram a determinar se os anéis poderiam ser usados ​​para repovoar a galáxia como parte da Medida de Conservação.

Visão Geral

A superfície de um Halo vista do espaço

Como é conhecido nos tempos modernos, os Halos constituem uma rede de sete megaestruturas em forma de anel criada pelos Forerunners, projetada para exterminar toda a vida senciente dentro da Via Láctea. [12] Construído após a guerra entre os humanos e os Forerunners, esses mundos anelares foram usados ​​como último recurso contra o Flood, uma espécie parasita extragaláctica que ameaçava consumir todas as formas de vida sencientes na galáxia. Ao ativar os anéis, os Forerunners eliminaram todos os seres sencientes na galáxia, efetivamente matando o Flood de fome até sua extinção, embora alguns espécimes fossem mantidos em várias instalações de contenção Forerunners, incluindo as próprias instalações Halo.

Um total de dezoito anéis Halo existiram durante o reinado dos Forerunners; uma matriz mais antiga de doze anéis de 30.000 quilômetros de diâmetro produzidos pela Arca Maior e seis anéis de 10.000 quilômetros, construídos na Arca Menor. Deste total, apenas sete sobreviveram para serem incluídos na rede final. Os Halos foram originalmente implantados em órbitas de grandes gigantes gasosos. No entanto, a partir de 2557, a Instalação 03 orbitava um planeta rochoso. A Instalação 04 manteve uma instalação de mineração na atmosfera de seu planeta âncora, Threshold, até que foi destruída pelo Covenant.

Embora separadas por milhares de anos-luz, as instalações estão interligadas em uma rede e podem ser ativadas remotamente na Arca, sua forje extragaláctica. Cada instalação Halo tem uma faixa efetiva máxima de 25.000 anos-luz em todas as direções. O método utilizado pela matriz para conduzir este "protocolo de esterilização em massa" envolve o transporte superluminal de uma explosão de neutrinos supermassivos em fase cruzada, ajustados para emitir uma frequência harmônica que destrói o sistema nervoso de qualquer forma de vida dentro do alcance. Organismos mais simples, sem um sistema neural, não são afetados, junto com outras estruturas inanimadas. A tecnologia Precursora, no entanto, é extremamente suscetível a danos do efeito Halo devido à sua composição de física neural.

Os sete Halos atuais

Os Halos, em sua totalidade, foram disparados apenas uma vez na história conhecida, aproximadamente 100.000 anos atrás, pelo IsoDidata a fim de impedir que o Flood domina-se a galáxia. Todos os seres no alcance efetivo do disparo, incluindo os próprios Forerunners, foram eliminados pelo pulso dos anéis, com exceção daqueles que se refugiaram nos Mundos Escudo. Vários Forerunners sobreviveram na Arca Menor, mas optaram por se exilar da galáxia. Desde então, a matriz chegou perto da ativação quatro vezes; A Instalação 04 foi quase ativada pelo Master Chief, a Instalação 05 foi ativada pela Comandante Miranda Keyes a mando do Chefe Jiralhanae Tartarus, o Sargento Johnson foi forçado pelo Profeta da Verdade a ativar a rede da Arca, e Bobby Kodiak foi forçado por 000 Tragic Solitude, o Monitor da Arca, para ativar os Halos da Arca como forma de vingança. Nenhuma dessas tentativas teve sucesso; a primeira foi interrompida por Cortana, enquanto as outras três tentativas foram interrompidas pela intervenção do UNSC e dos Sangheili. Um Halo substituto para a Instalação 04 destruído foi ativado com sucesso fora da galáxia, eliminando o Flood preso na Instalação 00, mas como estava incompleto, ele não estava conectado ao resto dos anéis.

Cada uma das instalações Halo fabricadas na Instalação 00 recebe um número de designação sequencial com base em sua ordem de construção, começando em 01, e é supervisionada por um único monitor. Os monitores recebem o controle dos autômatos Sentinelas das instalações, de Agressores a Construtores e Executores, e são responsáveis ​​por conter os objetos de teste do Flood em suas instalações de pesquisa e proteger o Halo de intrusos.

A rede de Halos também abrange a Instalação 00, uma instalação de construção extragaláctica que pode criar instalações de reposição no caso de uma delas ser destruída. Todos os Halos também podem ser ativados remotamente a partir da Arca sem seus ativadores serem submetidos aos seus efeitos, já que a megaestrutura está fora do alcance do disparo. Os Forerunners também construíram Mundos Escudo como um meio de escapar do efeito sem ter que deixar a galáxia.

História

Construção

Um Forerunner observando a construção dos Halos

Os primeiros Halos foram construídos pelo Mestre Construtor Faber e seus Construtores nos milênios após o Flood ter sido encontrado pela primeira vez na Via Láctea, antes de recuar, aparentemente devido aos esforços da humanidade, que estava enfrentando o parasita. A facção mais extrema dos Construtores, que na época controlava o Conselho Ecumene, alegou que medidas mais extremas deveriam ser usadas para proteger a galáxia contra um possível ressurgimento do Flood e propôs construir os Halos para este propósito. As iterações iniciais do sistema de armas que eventualmente se tornariam os Halos não compartilhavam a forma circular das instalações finais. Embora eles enfrentassem forte oposição dos Prometeus, liderados pelo Didata, por milhares de anos, a facção finalmente ganhou a aprovação do Conselho e começou a trabalhar nos anéis. Vários protótipos dos Halos foram construídos e alimentados por suas instalações hospedeiras, com uma dessas instalações orbitando um planeta órfão.

No entanto, a Bibliotecária foi ao Conselho e invocou o Manto, afirmando que os Halos deveriam ser usados ​​como reservas biológicas na Medida de Conservação, um plano para repovoar a galáxia caso os Halos fossem ativados. O Conselho aprovou seu pedido e ordenou que as instalações fossem construídas para ter uma variedade de ambientes naturais para os Trabalhadores de Vida preservarem os espécimes biológicos coletados. Os Construtores também concordaram, vendo a inclusão de reservas biológicas como um meio eficaz de competir com os Mundos Escudo do Didata, que incorporavam medidas semelhantes. No entanto, o Mestre Construtor posteriormente alterou o plano inicial, e seus pesquisadores começaram a usar esses espécimes para uma série de experimentos brutais envolvendo a infecção do Flood.

Doze Halos, cada um com 30.000 quilômetros de diâmetro, foram originalmente encomendados pelo Mestre Construtor Faber e construídos pela guilda do pai de Bornstellar na Arca Maior, a primeira instalação da Arca a ser construída. Apenas um desses anéis originais sobreviveu para ser usado no plano final dos Forerunners; este anel foi designado Instalação 07. Depois, um arranjo separado e mais avançado de seis instalações foi construído na Arca Menor, embora a construção da segunda Arca e seus Halos mais poderosos tenham sido adiados pelo Conselho para evitar que os Construtores se tornem muito poderosos politicamente.

Nos estágios posteriores da construção dos primeiros Halos, um Construtor chamado Criador-de-Luas foi designado para aprimorar seus projetos. As primeiras implantações de teste provaram que os anéis originais eram instáveis ​​e muito grandes para serem implantados na prática, gerando uma enorme dívida de reconciliação de partículas quando movidos. A Arca original também tinha várias falhas, incluindo a incapacidade de construir instalações menores. Embora inicialmente relutante em admitir esses defeitos, o Mestre Construtor, informado pela análise de Criador, encomendou uma nova Arca e uma série de anéis novos e mais eficientes vários milênios depois que os primeiros Halos foram feitos; os Construtores promoveram essa ideia como um meio de salvar ainda mais espécies e, ao mesmo tempo, criar mais Halos. A nova Arca, conhecida como Arca Menor ou Instalação 00, e seus seis novos Halos foram construídos em segredo, com sua localização conhecida apenas pelo Mestre Construtor.

A rede final, ativada na conclusão do conflito dos Forerunners com o Flood, compreendia sete anéis, cada um com 10.000 quilômetros de diâmetro, sendo um deles a Instalação 07, reduzida de seu tamanho original de 30.000 km.

Guerra Forerunner-Flood

Os Halos originais em órbita de Maethrillian

O primeiro teste de uma instalação Halo foi conduzido por Mendicant Bias, que disparou a Instalação 07 no sistema de Charum Hakkor e Faun Hakkor em baixa potência, destruindo toda a vida senciente no último planeta e inadvertidamente liberando o Primordial, que se dizia ser o último Precursor, do cativeiro no primeiro planeta. Mendicant Bias então trouxe o ser liberado para o Halo para estudo e começou um interrogatório de 43 anos sobre ele. Eventualmente, Mendicant Bias desapareceu com a Instalação 07 após ser corrompido pelo Primordial.

Após o uso de um segundo Halo pelo Mestre Construtor Faber para suprimir uma rebelião no planeta natal dos San'Shyuum em Janjur Qom, as outras onze instalações do Halo foram levadas para a Capital Forerunner durante o tribunal contra Faber, onde seria decidido se os anéis deveriam ser descomissionados. Entretanto, em meio ao julgamento, Mendicant Bias, corrompido pelo Primordial, apareceu com a Instalação 07, que havia desaparecido após a corrupção da ancilla, e a usou contra a Capital. A IA tentou assumir o controle dos Halos restantes e dispará-los, mas só foi capaz de controlar cinco dos doze. Um desses cinco foi destruído pelas "forças de maré" combinadas da Capital, o poder de fogo das frotas Forerunner locais e o estresse de uma recente transição Slipspace. Os sete Halos que Mendicant Bias foi incapaz de controlar foram levados à Instalação 00 por meio de um portal Slipspace, mas apenas um escapou antes que o portal desabasse, com os outros seis quebrando no Slipspace.

A Instalação 07 saltou para um sistema distante em uma rota de colisão destrutiva pré-designada com um planeta - uma medida de segurança colocada em prática no caso de ele cair fora do controle Forerunner. A instalação foi eventualmente recuperada pelas forças do IsoDidata e sobreviveu à passagem do planeta apesar de sofrer muitos danos. Uma parte significativa da superestrutura do anel foi descartada, reduzindo seu tamanho para 10.000 quilômetros, a fim de permitir que ele executasse um salto slipspace bem-sucedido para a Arca Maior. Os espécimes biológicos sobreviventes da instalação foram transportados na Arca e o surto do Flood no anel foi contido. O anel foi reformado para permitir que funcionasse em conjunto com os seis Halos finais e implantado em sua estação final na galáxia; a distribuição dos Halos final viria vários anos depois.

Durante a Batalha na Capital e nos anos que se seguiram, todos, exceto um dos doze anéis originais - Halo Ômega - além da Instalação 07, foram caçados e destruídos pelo Flood. Nas horas finais da guerra Forerunners-Flood, a liderança do Ecumene recuou para a Arca Maior, lar do Halo Ômega. Quando um ataque Flood se tornou iminente, foi decidido que o IsoDidata teria que ir para a Arca Menor, onde ele implantaria e dispararia os Halos restantes. Antes de renunciar às coordenadas de sua Arca secreta, o Mestre Construtor encontrou o IsoDidata na sala de controle de Ômega e disparou o anel, obliterando uma pequena parte das estradas estelares que cercavam a Arca e exterminando qualquer forma de vida da Grande Nuvem de Magalhães.

Ativação

O Dilúvio e as estradas estelares destruíram o Halo Omega e a Arca Maior, mas o IsoDidact conseguiu escapar para a Instalação 00 para cumprir sua missão. Chegando à Arca Menor, ele então distribuiu a coleção dos Index dos anéis para suas respectivas instalações a bordo de uma nave dos Trabalhadores de Vida sobre a Arca. Os monitores primários das instalações também receberam formalmente suas atribuições para seus postos finais. Cada monitor recebeu um novo nome e designação numérica, cada um com a intenção de servir como uma forma de memorial aos Forerunners. Com a ajuda de Ofensive Bias, o IsoDidact distribuiu os seis Halos restantes da Cidadela da Arca. Junto com a Instalação 07, essas instalações formaram a rede final de sete anéis.

O pulso dos Halos cobrindo toda a galáxia

Enquanto Mendicant Bias e o Flood preparavam seu ataque final à Arca Menor para impedir o disparo dos Halos, o IsoDidact os ativou. A Instalação 04 foi a primeira a disparar, com as outras seguindo sequencialmente conforme seus campos se cruzavam. O pulso cobriu toda a galáxia, matando toda a vida senciente dentro do alcance e destruindo a arquitetura de física neural dos Precursores, incluindo o Domínio que os Forerunners costumavam a prezar. Se o pulso destruiria as estradas estelares e outros artefatos do Precursor em trânsito mais rápido do que a luz, era incerto até mesmo para os próprios Forerunners, devido aos mecanismos amplamente desconhecidos da viagem superluminal Precursora. No entanto, sua destruição total parece certeira pelo fato de que essas estruturas não existiam mais quando os Forerunners repovoaram a galáxia.

Pós Ativação

Os sete Halos então permaneceram relativamente dormentes por aproximadamente cem mil anos, embora pelo menos a Instalação 05 tenha experimentado um grande surto de Flood, enquanto a Instalação 04 foi visitada brevemente por outras espécies, incluindo um grande pouso forçado em 40.000 a.C.

A ativação dos Halos causou danos catastróficos aos ecossistemas em toda a galáxia, com inúmeras espécies, tanto sencientes quanto não-sencientes, extintas. A dissolução de cadáveres graças ao soluto acabou aparecendo no registro fóssil e foi rotulada pelos cientistas como o Sumiço Ross-Ziegler. Esta lacuna curiosa foi descartada, vista como uma anomalia causada pela distorção espacial até que a humanidade descobriu os Halos em 2552. Várias espécies indexadas pelo Projeto da Bibliotecária não sobreviveram à reintrodução em seus mundos natais, e aquelas que sobreviveram foram todas revertidas para um estado tecnológico Nível 7. O período quase monótono que começou após o disparo dos Halos era conhecido como o tempo das trevas.

O Covenant, uma aliança teocrática de muitas espécies, foi fundada na crença equivocada de que os Halos eram, na verdade, a fonte de um "Vento Divino" que permitiu aos Forerunners transcender suas formas físicas. Ao ativarem os Halos, eles também poderiam embarcar nesta "Grande Jornada" e se juntar aos seus deuses.

Redescobrimento

A destruição da Instalação 04

Eventualmente, as coordenadas estelares da Instalação 04 foram descobertas através da combinação de um artefato de cristal em Sigma Octanus IV e um enorme artefato Forerunner enterrado sob a superfície de Reach. As coordenadas foram utilizadas pela AI a bordo da nave UNSC Pillar of Autumn, Cortana, para escapar da destruição do planeta. O cruzador chegou à órbita da Instalação e foi derrubado por naves Covenant. A maior parte do pessoal de combate da nave escapou e pousou na construção artificial, desencadeando a Batalha de Instalação 04.

Durante suas investigações na Instalação 04, o Covenant encontrou uma instalação de contenção de Flood e, sem saber, acabaram liberou o parasita; eles rapidamente, mas parcialmente, restabeleceram a contenção. Logo, um esquadrão de fuzileiros navais liderados pelo capitão Jacob Keyes acidentalmente quebrou a quarentena novamente, esperando encontrar um grande depósito de armas Covenant. A guerrilha travada pelos humanos rapidamente se transformou em uma batalha massiva de quatro vias entre as forças do UNSC, o Covenant, os Sentinelas liderados por 343 Guilty Spark e o Flood.

A batalha finalmente culminou quando o Spartan John-117 detonou os motores de fusão da Pillar of Autumn na superfície da instalação, o que comprometeu a integridade estrutural do anel. O momento gravitacional e a inércia ainda perpetuando o anel em órbita ao redor de Threshold foram o suficiente para rasgar o anel. Os restos da Instalação 04 foram espalhados pelo espaço. A explosão enviou pedaços massivos do anel à Basis; a lua sofreu um bombardeio constante de destroços do anel após sua destruição.

Depois de escapar da Batalha de Tributo, um cargueiro do UNSC, Floral Express, descobriu a Instalação 03 em 8 de outubro de 2552. Em 25 de outubro, os protocolos de neutralização haviam sido estabelecidos.

Tempos depois, o Covenant descobriu um terceiro Halo, a Instalação 05. Neste Halo, o Flood já havia se liberado e grande parte do anel havia sido comprometido, incluindo seu monitor, 2401 Penitente Tangente, contaminado pela praga lógica. Logo, outro conflito de quatro vias começou. A batalha terminou com o Flood manifestando um Gravemind e escapando com sucesso do anel a bordo da UNSC In Amber Clad. O anel foi quase ativado por Tartarus, o Chefe dos Jiralhanae, mas a Comandante Miranda Keyes retirou o Index de Ativação do núcleo da instalação no último momento, fazendo com que todas as seis instalações funcionais entrassem em "modo de espera", prontas para ativação remota da Arca.

Os sobreviventes humanos retornaram à Terra e retomaram sua luta contra o Covenant, que havia descoberto uma grande estrutura na Terra, que eles assumiram ser a Arca. O Covenant pousou a nave-chave Anodyne Spirit no centro da estrutura, ativando-a. No entanto, a estrutura logo foi revelada não ser a Arca, mas um gerador de um portal para a Arca real, um enorme mundo artificial localizado fora da galáxia. Forças humanas e Sangheili viajaram através do portal para a instalação recém-descoberta para evitar que o Covenant ativasse os anéis Halo restantes remotamente. Eventualmente, o Gravemind chegou à Arca a bordo de High Charity, a capital do Covenant, que havia sido transformada em uma colmeia Flood. A colmeia colidiu com a instalação, liberando o Flood.

Logo, 343 Guilty Spark, John-117 e o Árbitro Thel 'Vadam descobriram que a Arca estava construindo uma nova Instalação 04, para substituir a que havia sido destruída anteriormente. Esta nova instalação estava a apenas alguns dias de ser concluída. Os humanos decidiram ativar o novo anel para parar o Flood, resultando na destruição do anel incompleto, danificando gravemente a Arca no processo.

A UNSC Infinity próxima a uma Instalação Halo

Pós Guerra Humano-Covenant

Em janeiro de 2553, o UNSC iniciou uma busca ativa pelas instalações Halo restantes , com a intenção de desativá-las. Pelo menos em julho de 2557, os cientistas do UNSC estavam estudando a rede no intuito de descomissioná-las, construindo sítios de pesquisa nas Instalações 03 e 05. A Instalação 00 foi patrulhada tanto por sondas automatizadas quanto pela nave do ONI UNSC Rubicon, que foi perdida vários dias após sua chegada devido às ações de 343 Guilty Spark.

A instalação 07 foi descoberta no início de 2555 devido aos registros encontrados no Sarcófago pelo Dr. Luther Mann com um grupo de pesquisa do ONI estacionado no anel imediatamente depois. Uma crise ocorreu quando foi descoberto que a Instalação 07 - assim como os outros Halos - estavam em contagem regressiva para ativação em cinco semanas a partir de 8 de março de 2555. Como o protocolo de modo de espera à prova de falhas nunca havia sido desativado, percebeu-se que a Arca era o único local onde os Halos poderiam ter sido ativado. Com a ajuda de um Huragoks Deriva Aleatoriamente, o Portal em Voi foi reativado, mas a Terra foi atacada por Sentinelas Buscadoras da Arca. Uma missão conjunta entre o UNSC e as Espadas de Sanghelios foi lançada para a Arca, onde foi descoberto que o monitor rampante da Arca, 000 Tragic Solitude, iniciou a ativação dos Halos com a ajuda de Bobby Kodiak. Tendo testemunhado a destruição que as formas de vida sencientes causaram, particularmente aos construtos Forerunners, Tragic Solitude ativou a rede por duas razões: enganar a humanidade para reativar o portal para que ele pudesse extrair da Terra materiais para reparar a Arca e eliminar as espécies sencientes da galáxia. Mann foi capaz de desativar a rede da Arca e a equipe forçou Tragic Solitude a encerrar a Invasão da Terra. Depois que Tragic Solitude atacou novamente, ele foi destruído por Bobby Kodiak ao custo de sua própria vida, terminando a ameaça que o monitor representava para a vida senciente. Em algum ponto após a perda da Instalação 08, a Instalação 00 começou a construir uma nova substituição, que seria mantida na Fundição da Arca em um estado quase concluído por algum tempo.

Em fevereiro de 2556, a Colônia Externa de Sedra sofreu um ataque biológico mortal por um terrorista Sangheili. A fonte da arma biológica foi rastreada até um novo elemento extraído de um fragmento sobrevivente da Instalação 04, criado pela explosão de supernova que destruiu a instalação original. Uma missão conjunta da Guarda Colonial de Sedra junto do ONI foi lançada para capturar os contrabandistas humanos que mineravam o elemento e para destruir os depósitos para evitar o uso futuro da arma biológica. Embora a maior parte da equipe tenha sido morta, o Tenente Comandante Jameson Locke do ONI e a Soldado de Sedra Talitha Macer escaparam no Cargueiro de classe Bactriana dos contrabandistas, enquanto o Coronel Randall Aiken se sacrificou para destruir os depósitos e a população Lekgolo residente do fragmento com uma arma nuclear tática HAVOK.

No início de 2557, a humanidade havia retornado à Arca e estabelecido o Posto Avançado de Pesquisa Henry Lamb. Sob a orientação da AI Isabel, os pesquisadores começaram a direcionar as Sentinelas Buscadoras para minerar sistemas sem vida para consertar a Arca. A reconstrução lentamente alcançou a automação total até que os humanos não fossem mais necessários para conduzi-la. Com o tempo, a Arca foi reparada com diferenças perceptíveis entre um dia e o outro ao longo de apenas três meses.

Tempos depois, os cientistas que estudavam a Instalação 03 localizaram o Compositor no anel e o ativaram acidentalmente, fazendo com que fossem digitalizados. No entanto, os dados do sensor que sobraram do incidente levaram à descoberta do Mundo Escudo Requiem. Mais tarde, o Didata viajou para a Estação Ivanoff, perto da Instalação 03, para recuperar o Compositor e usou o dispositivo para coletar as essências de toda a equipe de pesquisa antes de seguir para a Terra. Enquanto isso, o Covenant de Jul 'Mdama e seus aliados Prometeus tentaram assumir o controle da Instalação 03 usando o Conduto para abrir portais slipspace através do anel, mas o ataque foi repelido por Spartans Headhunters.

Um dia depois, após a derrota na Didata na Terra, o Forerunner e algumas de suas forças Prometeus caíram na Instalação 03 por meio de um portal Slipspace. O Time Azul SPARTAN-II seguiu, resultando em uma batalha na Instalação 03 e na Forja do Compositor. O monitor da Forja, 859 Static Carillon, transportou a Instalação 03 sobre a Forja para o Didata, que pretendia usar o anel para finalmente destruir a humanidade. No entanto, o monitor aliou-se aos Spartans devido a seus desacordos com o Forerunner e os ajudou a derrota-lo. Depois que John-117 desabilitou as proteções de falha do Halo, Static Carillon ejetou o segmento que abrigava a sala de controle, fazendo com que ele caísse sobre a Forja do Compositor. O monitor então estabilizou o anel e o levou a um local desconhecido para reparos.

No final de 2558, a Instalação 00 tornou-se um campo de batalha mais uma vez quando a organização mercenária conhecida como os Banidos chegou lá após um fechamento repentino do portal da Terra. Os Banidos lançaram um ataque às bases do UNSC na Arca e logo ganharam o controle de toda a instalação. Em maio de 2559, a UNSC Spirit of Fire, tendo vagado no espaço por 28 anos, foi misteriosamente transportada para a Instalação 00 por um agente evidentemente dentro da Arca. Durante a batalha que se seguiu entre o UNSC e as forças ocupantes dos Banidos, a Professora Ellen Anders soube do anel substituto dentro da Fundição e foi capaz de lançar o novo Halo, com a intenção de implantá-lo no antigo local da Instalação 04 no sistema Soell, onde um sinal de socorro poderia ser enviado ao UNSC. Enquanto o Halo foi enviado com sucesso através do portal, seu mecanismo de disparo foi desativado pela Professora Anders, mas o anel foi interceptado e forçado a sair do slipspace por um Guardião.

Características

Estrutura

A matriz estrutural dos Halos

Os Halos encontrados nos tempos modernos possuem 10.000 quilômetros de diâmetros, quase igual o do planeta Terra, que possui 12.756 km. Enquanto os anéis originais tinham 30.000 km de diâmetros, haviam preocupações sobre sua estabilidade estrutural e sobre o transporte dessas instalações pelo espaço normal e pelo Slipspace. Por conta disso, a segunda geração construída pela Arca Menor foi reduzida em tamanho. A superfície de cada anel possuía 318 km de comprimento, com uma profundidade entre 22.3 e 47 km. A circunferência total dos anéis é de 31.415 km e sua área de superfície interna é de 9.985.200 km² - quase a área do Canadá. A estrutura principal dos anéis esta apoiada por um material alicerce superdenso, com um arranjo elaborado de andaimes e vigas sobrepostas para suportar os biomas artificiais e a rede gigantesca de túneis subterrâneos e cavernas. Muitos desses túneis são usados principalmente pelas Sentinelas, apesar de que eles podem ser utilizados por seres humanoides.

Uma comparação de escala entre a UNSC Infinity, Monte Rainier e um anel Halo.

Os anéis possuem gravidade através de geradores de gravidade artificiais - apesar de sua forma, eles não giram para simular gravidade através da força centrífuga, mas eles giram por conta de outro propósito que não seja gerar gravidade. Por conta disso, os Refúgios presentes na superfície das instalações podem ter diferentes gravidades, terrenos, iluminação e condições atmosféricas. Quando o motor de fusão da UNSC PIllar of Autumn foi detonado, grandes destroços da Instalação 04 foram jogados no espaço e, por não estar mais em um giro estável, a força centrípeta aplicada com muito mais força no recém-formado ponto fraco da estrutura fez com que o anel se despedaça-se completamente.

Os Halos são capazes de se auto reparar até certo ponto, substituindo placas danificadas da fundação e restaurando seções biológicas. Alguns dos Halos de 30.000 km de diâmetro também podiam ser reduzidos a um tamanho menor com a ejeção de grandes porções da sua fundação. A fim de evitar que o anel se desintegrasse durante este processo, ele pode gerar uma barreira de luz sólida que seguram cada uma das placas de fundação no lugar. No entanto, o processo de autor redução estava longe de ser perfeito e tornou os Halos originais propensos à instabilidade e colapso. Os Halos mais novos são capazes de ejetar seus segmentos com muito mais segurança devido à sua construção modular e reconfigurável, desde que o processo seja supervisionado por uma inteligência capaz o suficiente, como um monitor. Além disso, partes pequenas e especificamente definidas do terreno dos Halos (junto com as camadas de fundação subjacentes) podem ser lançadas ao espaço como uma medida de precaução contra surtos de Flood. Com o tempo, os ecossistemas dessas seções ejetadas podem ser restaurados pelos sistemas automatizados dos Halos.

Os Halos também possuem um reforço de luz sólida para estabilizá-los e protegê-los contra as "forças de maré" e gravitacionais de outros objetos. Um dos sistemas mais extraordinários possuídos pelos Halos (pelo menos os doze anéis originais) é sua capacidade de travar seções inteiras do anel, ou, se necessário, sua totalidade, em uma estase reflexiva slipspace. Essa ação suspende essas seções no tempo e as torna invulneráveis ​​a danos externos, mas consome uma enorme quantidade de energia.

Cada instalação Halo moderna orbita um planeta grande e denso - mais comumente um gigante gasoso - que serve como uma âncora gravitacional. Por exemplo, a Instalação 04 e a Instalação 05 orbitam Threshold e Substance, respectivamente, ambos grandes gigantes gasosos, enquanto a Instalação 03 está ancorada em um grande planeta rochoso.

Custódia

343 Guilty Spark, o Monitor da Instalação 04

As instalações foram projetadas para serem operadas por constructos de inteligência artificial avançadas especialmente designadas pelos Forerunners. A maior inteligência em cada instalação são os monitores. A tarefa do monitor é garantir que as Sentinelas da instalação (que variam de Construtoras a Agressoras e Executoras) reparem, mantenham e defendam o anel de danos, contenham espécimes de Flood e garantam que sua própria instalação esteja pronta para disparar sob demanda, incluindo simulações de ativação. Os monitores também têm acesso ao sistema de defesa de suas respectivas instalações.

As Sentinelas abrangem uma ampla categoria de constructos menos inteligentes que servem virtualmente a qualquer propósito necessário para garantir que o Halo funcione corretamente e sejam capazes de combater pequenos surtos de Flood. Caso ocorra um grande surto de Flood, autômatos mais pesados, como as Executoras e Oficiais, serão criados. Nesse ínterim, as Construtoras também são criados para garantir que as estruturas Forerunner na instalação sejam mantidas em ótimo estado e que não sejam danificadas por conflitos ou pelo clima.

Exceto pelo monitor, todos os autômatos podem ser construídos em instalações de produção especializadas, que flutuam alto na atmosfera do Halo. Elas aparentam ter acesso a grandes quantidades de materiais para construir um número quase indefinido de autômatos.

Ambientação

Uma paisagem na Instalação 05

Embora projetados principalmente como armas de destruição em massa, os Halos também foram projetados como habitats para formas de vida transplantadas, incluindo, mas não se limitando, aos humanos. Depois que os planos de Faber foram cooptados pela Bibliotecária, os Halos receberam superfícies terrestres para suportar espécimes catalogadas. O Mestre Construtor pretendia usar essas espécimes como cobaias para experimentos com o Flood contido nos anéis para fins de estudos, principalmente para achar uma cura ou testar a capacidade dos Halos. As instalações Halo suportam uma ampla variedade de ambientes, habitats, ecossistemas e climas. A Instalação 04 e a Instalação 05 suportavam florestas temperadas quentes, que eram ambas decíduas e coníferas, pântanos e ambientes frios de tundra cobertos de neve. A Instalação 00 tinha clima que variava de tundra, a floresta, a deserto.

Embora o terreno de um Halo possa parecer formado naturalmente à primeira vista, ele é, na verdade, construído artificialmente. As Sentinelas extraem matérias-primas da fonte, processam-nas em trânsito e depositam materiais de construção na instalação. [81] Quatro enormes fábricas de terraformação então se movem pela face da instalação, criando camadas de massas de terra e corpos d'água. Essas fábricas também retêm a atmosfera de nitrogênio-oxigênio do anel, que é então vazada para a superfície, eventualmente derramando-a através da superestrutura e mantida no lugar pela força centrípeta; paredes maciças que revestem ambos os lados do mundo do anel impedem a atmosfera de vazar para o espaço.

Uma complexa camada de painéis metálicos é colocada vários metros abaixo da superfície do terreno, sobre a qual rocha, solo e, eventualmente, a vegetação são adicionados. Encostas, colinas e montanhas podem ser criadas esculpindo esses painéis. Algumas características, como deslizamentos de terra, são resultado do tempo e foram formadas naturalmente. Outros, como as condições frias da Zona de Quarentena ou o lago próximo ao Templo na Instalação 05 foram criados artificialmente. Existem também numerosas formas de vida indígenas que vivem nos Halos; estes foram trazidos para as instalações como parte do projeto de conservação dos Trabalhadores de Vida. As estruturas vistas na superfície das instalações são construídas como parte da estrutura subjacente, com o terreno então "impresso" em cima delas, criando a aparência de estruturas embutidas na paisagem circundante quando o inverso é de fato verdadeiro.

Instalações

A Sala de Controle da Instalação 04

Cada Halo possui vários ativos que são uniformes para todas as instalações. Cada um contém uma Sala de Controle localizada em algum lugar de sua superfície interna. A sala de controle abriga o mainframe da instalação, conhecido como o Núcleo, a partir do qual todos os sistemas do Halo podem ser operados. A arma principal do Halo pode ser ativada inserindo o Index de Ativação no Núcleo; por outro lado, ele também pode ser usado para desabilitar a arma principal. Cada Halo também possui uma Biblioteca, uma grande estrutura protegida por um escudo de energia e uma parede maciça, onde o Index é mantido e protegido por Sentinelas. O Index em si é uma representação holográfica semi-sólida de dados necessários para ativar o anel e só pode ser inserido diretamente com sucesso por um Reclamante.

As instalações também possuem um Cartógrafo, que contêm o registro completo em tempo real e o esquema da instalação, incluindo suas passagens internas e redes, para serem usados ​​como uma referência de navegação para atravessar a instalação. Contenção do Flood e instalações de pesquisa também são padrão, usadas pelo monitor da instalação para conduzir pesquisas e observar os espécimes sobreviventes do parasita; estes são protegidos por Sentinelas para prevenir um surto.

Transporte

A Instalação09 saindo do Slipspace

As instalações Halo contêm grades de teletransporte avançadas, permitindo o transporte instantâneo de um monitor ou Reclamante para qualquer lugar da instalação. Em circunstâncias normais, essas grades não podem ser acessadas pelo Flood, embora o Gravemind tenha sido capaz de usar as da Instalação 05 controlando 2401 Penitent Tangent. Para Sentinelas, a instalação está repleta de redes de túneis e cavernas para acesso e transporte.

Os anéis também são equipados com motores de transmissão espaçados ao longo de sua borda. No caso de uma emergência, um Halo pode manobrar para evitar danos de colisão ou armamento. Embora movidos idealmente por portais fixos, os anéis são capazes de realizar saltos slipspace por conta própria. No caso dos doze anéis originais, uma medida à prova de falhas implementada em caso de captura por forças hostis faria a transição do Halo ao slipspace e o colocaria em rota de colisão com um planeta ou outro corpo celeste, garantindo a destruição da arma ao invés de permiti-la que caia nas mãos erradas. No momento da destruição da Instalação 04, pelo menos um fragmento principal do anel foi movido para o espaço livre, provavelmente como parte de um sistema de segurança semelhante.

Disparo

A Instalação 05 prestes a disparar

As sete instalações da rede final dos Halos funcionam através da forma de radiação letal projetada para matar toda a vida senciente em um raio tridimensional da instalação de 25.000 anos-luz; quando disparado em conjunto com o resto dos anéis, esse efeito esterilizante cobre toda a galáxia.

Quando ativados, os anéis Halo liberam uma explosão de neutrinos supermassivos de fase cruzada. A explosão possui uma frequência harmônica, que pode ser ajustada para destruir o sistema nervoso de qualquer organismo macroscópico que o possua, mesmo um rudimentar como um notocórdio, como mostrado na sequência de um teste de disparo de baixa potência de um Halo realizado por Mendicant Bias no sistema de Charum Hakkor. O ajuste fino do pulso também pode permitir o extermínio seletivo de formas de vida com vários graus de complexidade neural. O efeito Halo é capaz de direcionar e eliminar a maioria das formas de estruturas neurais, de sistemas nervosos biológicos a construções esotéricas de física neural, embora o efeito não se estenda a inteligências artificiais. As formas de vida mais simples que não possuem um sistema neural, como micróbios, fungos, algas, musgos e plantas tradicionais, não são afetadas. Embora os organismos a bordo dos doze anéis mais antigos estivessem protegidos do próprio efeito Halo devido à sua natureza direcional, qualquer ser senciente ainda experimentaria uma sensação desconfortável nas proximidades do pulso. Qualquer criatura viva nos sete anéis mais recentes, entretanto, seria morta e precisaria ser reintroduzida após o disparo da matriz.

Assim como praticamente toda a tecnologia Forerunner, os Halos são alimentados por energia de vácuo. Quando a arma principal é disparada, a energia do vácuo é drenada do espaço-tempo local, quase esgotando-a. O pulso da arma principal é amplificado por uma série de geradores de pulso de fase e canalizado em direção ao centro do Halo. Uma concentração de energia se acumula no centro da instalação, que, quando a arma está totalmente carregada, explode em todas as direções.

A radiação é impulsionada em velocidades superluminais e eventualmente se propaga a uma velocidade quase infinita. Por conta disso, é possível que os anéis gerassem paradoxos causais quando eles dispararam pela primeira vez, com dois dos Halos relatando pré-ecos da ativação combinada antes dos anéis serem disparados. Uma vez ativadas a partir da Instalação 00, todas os anéis se ativarão cumulativamente conforme seus campos de radiação se cruzam, amplificando os efeitos de cada Halo individual. A descarga de energia cobre o alcance efetivo da rede e o extermina de toda vida senciente afetada. Halos individuais também podem ser disparados independentemente do resto da rede; isso é conhecido como "pulso tático".

No caso de a ativação de um Halo ser cancelada, uma explosão de energia é disparada do centro de controle para o hub, fazendo com que a energia coletada ali imploda violentamente e, em seguida, se dissipe sem causar danos.

Os Halos modernos, compreendendo os seis halos menores (e a Instalação 07) foram projetados para disparar em todas as direções, dentro de um raio esférico de 25.000 anos-luz; juntos, os anéis são capazes de matar toda a vida senciente dentro três raios do centro da Via Láctea. Os doze Halos originais foram projetados para disparar lateralmente, gerando um campo em forma de cone com um alcance efetivo máximo de centenas de milhares de anos-luz. Quando disparada da Arca Maior para a Grande Nuvem de Magalhães, a explosão foi ampla o suficiente para cobrir toda a galáxia satélite de 14.000 anos-luz de largura. Os anéis também podem ser disparados em uma configuração de energia mais baixa, limpando planetas ou sistemas específicos dentro de uma área de efeito relativamente pequena.

Efeitos

Um ser vivo é dissolvido pelo soluto após ser morto pelo disparo dos Halos

Os sistemas nervosos de todos os seres são destruídos ​​pelos Halos, tornando-os inúteis para o Flood; no entanto, o efeito Halo não desintegra a biomassa, deixando os corpos das vítimas praticamente intactos. Se não forem tratadas, as formas de vida mortas pelo pulso irão se decompor em grandes massas, o que pode levar à devastação ecológica por conta do miasma de biomatéria apodrecida. Por conta disso, os Trabalhadores de Vida pulverizaram as biosferas alvo com um soluto que faria qualquer animal morto pelos Halos se decompor instantaneamente em suas moléculas componentes, resultando em dessecação instantânea. Devido ao uso de soluto pelos Forerunners, os estudos paleo-arqueológicos do século 21 não deram nenhuma indicação da extinção em massa causada pelo disparo dos anéis. No entanto, em 2332, o Sumiço Ross-Ziegler revelou uma pequena anomalia nos registros fósseis da Terra.

As únicas maneiras conhecidas de evitar os efeitos do pulso são buscar abrigo em um Mundo Escudo ou escapar para fora do alcance dos Halos. [12] No entanto, os efeitos podem ser anulados usando um anel em um estado incompleto. Quando a Instalação 08 foi disparada em um estado incompleto, John-117 sobreviveu a bordo da UNSC Forward Unto Dawn, os Covenant Leais sobreviveram a bordo da Anodyne Spirit e os animais nativos na Instalação 00 também sobreviveram ao disparo. O Flood a bordo de High Charity também sobreviveu ao disparo, mas as Sentinelas da Instalação 00 foram capazes de conter aqueles que sobreviveram com um escudo de contenção ao redor da estrutura em ruínas.

As instalações Halo fazem uso da tecnologia Compositora em um grau desconhecido como parte de seu disparo.

Protocolos

Cada anel Halo pode ser ativado individualmente por um Reclamante, também colocando as outras instalações em modo de espera, ou todos podem ser ativados simultaneamente a partir da Instalação 00. No caso de um grande surto de Flood, o monitor de uma instalação procurará um Reclamante, se disponível , a quem eles vão recrutar para ajudá-los. Ele os teletransportará para a Biblioteca da instalação e ajudará o indivíduo a recuperar o Index. O monitor então armazena o Index em sua matriz de dados para transporte seguro, para que o Reclamante não seja vítima do Flood antes de ativar a instalação. Uma vez na sala de controle, o Reclamante recebe de volta o Index e deve inseri-lo no Núcleo para iniciar a sequência de ativação. Em qualquer ponto durante a sequência de carregamento, um Reclamante é capaz de abortar o disparo removendo o índice do núcleo.

Defesas

Cada anel Halo tem suas próprias defesas, embora as Sentinelas da Instalação 00 sejam sempre implantadas em um anel recém-construído para finalizar os preparativos para lançá-lo. As Sentinelas Buscadoras também são armazenadas dentro dos anéis e serão implantadas automaticamente para atacar qualquer coisa considerada uma ameaça. A ameaça das defesas Sentinela da Instalação 03 fez com que a Estação Ivanoff mantivesse um complemento permanente de caças Broadsword e canhões de defesa Mark 2551 Onager a postos o tempo todo, para garantir a defesa da estação. A banda externa das instalações do Halo contém uma série de conjuntos de armas de classe Confiança, que podem ser usados ​​para impor uma zona de exclusão de até um ano-luz. A UNSC Pillar of Autumn foi inicialmente marcada como hostil por 343 Guilty Spark usando o sistema de defesa de classe Confiança da Instalação 04, mas foi eventualmente liberada depois que varreduras revelaram que humanos estavam a bordo.

Lista de Instalações

Protótipos

Nome	Localização	Monitor	Status
Halo Protótipo	Orbita de um planeta órfão em um setor escondido da galáxia	Nenhum	Destruído

Senescentes

Nome	Localização	Monitor	Status
Halo Ômega	Orbitando a Arca Maior	Nenhum	Destruído

Neotéricos

Designação	Nome	Localização	Monitor	Status
Instalação 01	Halo Beta	Braço de Órion	001	Intacto
Instalação 02	Halo Epsilon	Braço de Norma	007 Contrite Witness	Intacto
Instalação 03	Halo Gamma	Sistema Khaphrae, Braço de Scutum-Centaurus (antigamente)	049 Abject Testament (desaparecido)	Dano estrutural na superfície, sala de controle ejetada e destruída
Instalação 04	Halo Alfa	Órbita de Threshold, Sistema Soell, Braço de Órion	343 Guilty Spark (ausente)	Destruído; destroços sob o Tratado de 2552 entre o UNSC e as Espadas de Sangheilos
Instalação 05	Halo Delta	Órbita de Coelest IV, Sistema Coelest, Braço de Norma	2401 Penitent Tangent	Superfície envidraçada pelo UNSC e pelas Espadas de Sanghelios
Instalação 06	Halo Kappa	Braço de Perseu	16807	Intacto
Instalação 07	Halo Zeta Gyre 11 (antigamente)	Braço de Sagitário	117649 Despondent Pyre (desaparecido)	Danificado e sob controle dos Banidos

Substituições

Designação	Substituindo	Localização	Monitor	Status
Instalação 08	Instalação 04	Destruído sobre a Instalação 00	343 Guilty Spark (ausente)	Destruído
Instalação 09	Instalação 04	Entre a Instalação 00 e o Sistema Soell	343 Guilty Spark (ausente)	Controlado pelos Banidos

Curiosidades

• Os Halos são notavelmente semelhantes à megaestrutura homônima da série Ringworld de Larry Niven. No entanto, o Ringworld de Niven circunda uma grande estrela, enquanto os Halos apenas orbitam planetas, sendo muito menor do que o anterior. Os Halos também são muito semelhantes aos Orbitais da série Culture de Iain M. Banks, embora consideravelmente menores.
• Em um protótipo de Halo: Combat Evolved, a Instalação 04 tinha uma seção que foi apenas parcialmente construída. Este recurso foi retirado do jogo final, embora tenha inspirado o design da segunda Instalação 04.
• O Profeta da Misericórdia se referiu ao pulso dos Halos como um vento divino. Esta expressão é uma tradução literal de kamikaze, ataques suicidas perpetrados por pilotos japoneses contra navios aliados perto do final da Segunda Guerra Mundial. Os aviadores Kamikaze estavam dispostos a dar suas vidas com base em sua devoção fanática para defender o imperador Hirohito e o estado. Isso é semelhante a busca do Covenant para ativar os Halos e cometer a guerra santa em deferência aos seus deuses.